.post img { max-width:"800"px; height: auto;

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Crônicas épicas: Banho ao ar livre & primeiras vezes...

Domingo (30 de junho de 2013) foi épico.
Sim, épico. Não há como descrever de outra forma. Primeiro, o Nan se atrasou mais de uma hora pra me pegar em casa. Depois de meia hora de atraso eu decidi mandar uma mensagem pra saber o que aconteceu: "Cadê tuh, Óh criatura das trevas?! o.O" [garotas normais não demorariam meia hora pra perguntar o que estava havendo e porque estavam tomando um bolo, mas eu não sou normal.] a resposta foi um "Péra, péra, péra, tô chegando" devolvi um: "Carrrrma, carrrrma não priemos cânico"... Aí logo veio um "Abra o portão!" [Sim, somos idiotas ao extremo mas nos damos bem hahahha]. "Por que a demora?" "O infeliz do segurança deixou gente entrar pra fazer compra" Não preciso nem explicar com que cara ele me falou isso... Fomos pegar o ônibus na padaria, eu estava vestida de piu-piu [com esta blusa amarela maravilhosa, que em breve todos verão na propaganda da PUC ou do CMUC em todas as universidades, ônibus e metrô de São Paulo... Espero que tenham sentido a ironia na palavra maravilhosa...]


No ônibus eu percebo a criatura ao meu lado ficando branca... "Nan, o que foi?" "Nada, só tô com frio..." Ele? Com frio? "Você tá bem?" "Tô com fome..." "Você almoçou?" "Não, tomei café às 5h30 da manhã..." "Porque você não falou nada?! Tinha frango assado em casa, Cabeção! Vamos ter que parar na sua casa pra você voltar a sua cor normal..." "Olha minha cara de entusiasmo..." Bem, fato que a gente passou na casa dele. E São Pedro só esperou a gente descer do ônibus pra mandar o tsunami. Como eu nasci virada pra lua não me molhei, o Nan no entanto... "Chega! Desisto do Guarda-chuva!"
Chegando na casa dele descobri que ele desenha melhor que eu #chateada. Depois de satisfeitas as necessidades fisiológicas, pegamos o metrô e aportamos no Shopping Metrô Santa Cruz:


Confesso, que o achei meio apertado. :/ Tipo, a garota Jeca-Tatu vinda do marasmo do sertão nordestino achou um dos shoppings mais caros e nobres de São Paulo, apertado. É coisa pra rir mesmo.

O filme só começava às 19:20 então nós [quer dizer a Ale] fomos comer. 
Primeira vez no McDonald's também, pedimos sorvete.
Passamos na Livraria Saraiva [Outra primeira vez] e eu tive a certeza de que estar envolta a livros é meu ambiente de conforto e segurança natural... hihihihi
Não compramos nada na Saraiva mas ficamos muito interessados em uma SuperInteressante com capa em 3D do Hitler e contava as conspirações do 3º Reich... só que custava R$25,00...
E eu particularmente fiquei interessado nas crônicas de gelo e fogo, uma edição especial da série da HBO.

Deu a hora do filme. Na fila de entrada o carinha dos ingressos pede de novo as carteirinhas da UNE pra verificar a meia entrada [tipo, a gente já tinha mostrado na hora de comprar? O.o] "18 anos, nanana..." Eis que o Nan solta: "Não tem limite de altura pra assistir o filme, não né?" Não preciso nem dizer que o cara rachou de rir olhando pra minha cara.


Me senti a Tatá Werneck...



O título do filme do meu primeiro filme no cinema foi: Guerra Mundial Z com o Brad Pitt [Primeira vez logo com o Brad Pitt, tô podendo kkkkk]


O mais épico sem dúvida, foi a gente ter entrado na sala errada e ficado lá por uns 10 minutos e 3 traillers depois... até percebermos que todo mundo estava com os óculos 3D e a gente não... claro que saímos discretamente... "Mas como vocês erraram de sala e não perceberam que era 3D antes?" Calm dawn, nós assistimos os traillers e achamos estranho...


Mas o motivo real, foi porque a nossa sala, estava com o poster errado... Estava indicando que seria exibido "Todo Mundo em Pânico V" Obviamente que nem passaria pela nossa cabeça entrar lá, não é? kkkkk "E porque vocês não quiseram assistir em 3D?" Isso é bem simples... todo mundo é míope... Eu, o Nan, a Ale... então 3D não funciona para nós :D


Nessa cena eu fiquei pensando em como eles se amontoavam assim...
Nós ficamos imitando os Zumbis depois, as viradinhas, as mastigadas, os gemidos, os soluços...
Pelo sim e pelo não foi muito divertido...
E sim, assistimos legendado...
Ainda bem que o Nan me leva pra passear... Bom ter um irmão que gosta das mesmas coisas que a gente e ainda ganhei uma prima de presente [a Ale]...

Próximo passeio: Anime Friends






#Retalhos: Valores, Sonhos e Zona de Conforto

Não sei exatamente o que escrever, a única coisa de que sei é que necessito escrever. Construir, ver algo concreto, edificado. Sempre falo o quanto é bom ter sonhos e o quanto acredito que as pessoas devam segui-los. Fiz este blog para ver se conseguia me manter próximas das minhas primas mesmo estando a muitos quilômetros de distancia delas. Não funcionou tão bem quanto o esperado, mas continuo tentando.
Depois de algum tempo eu percebi que poucas pessoas realmente se importam com o que eu quero, com o que eu sou, com o que eu possa ser. A maioria das pessoas decidiu que eu não tenho valor, que sou pouco importante. Isso me lembrou uma frase de "A menina que roubava livros"

Para a maioria das pessoas, ela mal chegava a ser visível. Uma pessoa não especial. Com certeza, tinha excelentes habilidades como pintar. Sua habilidade musical era superior à média. Mas, de algum modo, e tenho certeza de que você deve ter conhecido gente assim, ela conseguia parecer uma simples parte do cenário, mesmo quando estava na frente de uma fila. Vivia apenas por ali, sempre. Indigna de nota. Não era importante nem particularmente valiosa. O frustrante nessa aparência, como se pode imaginar, era ela ser completamente enganosa, digamos. Decididamente, havia valor nela, e isso era despercebido.

 A menina que roubava livros

É bem triste que hajam coisas assim, porém elas existem. Não é apenas um fator que influencia este comportamento e sim um conjunto. No meu caso, é mais do que eu mesma. Não tenho talento para a música como a menina deste livro, ou talvez apenas não tenha sido dada-me a oportunidade, a possibilidade, afinal, lutar praticamente sozinha a vida toda pelas coisas que se quer [tendo muito potencial para realizar estas coisas e sabendo que é certo dizê-lo] com tudo e todos dificultando, não é algo fácil.

Sempre quis ter uma coleção de livros, de DVDs, um quarto arrumadinho, pintado, com móveis novinhos e demais coisas de menina... em um local que imputasse desafios, superação, evolução.

É tão errado não gostar da zona de conforto? O.o

O meu maior problema, é que tudo é extremo demais, apesar da falta de valorização por parte de uns, outros esperam demais de você e te condenam por fazer escolhas menores.



Topo da Página ↑